terça-feira, 31 de maio de 2011

Mapas de Ambientes Livres do Tabaco no Brasil

http://actbr.org.br/biblioteca/mapa.asp

E também as leis estaduais e municipais referentes ao tema.

Dia Mundial sem Tabaco

Onde há fumaça, há fogo
      31 de maio é o dia mundial dedicado à luta contra o tabagismo.
   Fora todas as questões já muito discutidas e conhecidas sobre o quão prejudicial é o cigarro para seus usuários, ainda há o aspecto de ser maléfico ao fumante passivo. Aquele, que como eu, não pretende fumar, não tem apetência, sequer pelo odor exalado; ou mesmo para aquele que já decidiu por largar o cigarro, mas muitas vezes ainda frequenta ambientes em que estão esses usuários.
   Encontro-me diversas vezes em situações sociais, festas, eventos, onde amigos, colegas estão fumando. Claro, não se escolhe os amigos discriminando por fumantes, ou não-fumantes; mas por serem nossos amigos, justamente cabe a quem percebe, o aviso, o alerta.
   Também um ambiente de trabalho, livre 100% de tabaco, auxilia, inclusive numa melhor produção. Aos não-fumantes, um alívio; aos fumantes, uma certa disciplina e a certeza que a garantia de ar puro, faz parte do Direitos Humanos, e isso deve ser respeitado.
     Onde há fumaça, há fogo.
   Uma fumaça que pode ser fatal, que com certeza é prejudicial à saúde, e muitas vezes ao contato social, amizades e inclusive ao rendimento profissional, pois foi já foi constatada que a nicotina prejudica às atividades cerebrais.
   Se pesarmos os prós e contras, não restaria dúvida. Ao apagar em definitivo essa fumaça, estaremos garantindo mais saúde a nós mesmos, às pessoas envolta, aos que amamos, e também garantindo novas amizades, melhor sucesso profissional, e uma vida mais digna.
Ana Cecília Romeu
Publicitária e escritora

Dia Mundial sem Tabaco: cigarro pode matar 8 milhões até 2030

Brasília – O cigarro deve matar em 2011 quase 6 milhões de pessoas em todo o mundo – dessas, 600 mil são fumantes passivos. O número representa uma morte a cada seis segundos. Até 2030, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 8 milhões de pessoas podem morrer em consequência do fumo.
A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Dados indicam que metade dos fumantes deve morrer em razão de uma doença relacionada a esse hábito.
No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado hoje (31), a OMS listou avanços no enfrentamento ao cigarro. Entre os destaques estão países como o Uruguai, onde os alertas sobre o risco provocado pelo cigarro ocupam 80% das embalagens. A China, Turquia e Irlanda também receberam elogios por leis que proibem o fumo em locais públicos.
Entretanto, menos da metade dos países que aderiram à Convenção de Controle do Tabaco (2003) e que enviaram relatórios à OMS registraram progresso no combate ao fumo. Apenas 35 de um total de 65, por exemplo, registraram aumento nos investimentos para pesquisas no setor..
Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que entre 2006 e 2010 a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. Entre os homens, a queda foi maior – o hábito de fumar passou de 20,2% para 17,9%. Entre as mulheres, o índice permaneceu estável em 12,7%. Pessoas com menor escolaridade - até oito anos de estudo - fumam mais (18,6%) que as pessoas mais escolarizadas - 12 anos ou mais (10,2%).

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Edição: Graça Adjuto - Agência Brasil

terça-feira, 24 de maio de 2011

Aproveite a oportunidade de fazer um curso técnico na área de panificação e confeitaria!

O SECHSPA divulga a abertura das inscrições para o Concurso Vestibular 2011/2 do Instituto Federal do Rio Grande do Sul.
São 16 vagas para o Curso de Nível Técnico na área de 
Produção Alimentícia - Panificação e Confeitaria
com duração de 3 (três semestres).
Entre no link abaixo e aproveite a oportunidade de crescer na sua profissão!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Centrais Sindicais fecham questão pelo fim do Fator Previdenciário

Representantes das Centrais Sindicais – Nova Central (a qual o SECHSPA é filiado), Força Sindical, CUT, UGT, CTB e CGTB decidiram em reunião, na sexta-feira passada (13), intensificar a luta pelo fim do Fator Previdenciário.
Os sindicalistas reafirmaram que não irão aceitar qualquer proposta que imponha idade mínima para a concessão de aposentadorias no Regime Geral de Previdência Social.
As centrais também destacaram que em maio de 2010, o Congresso Nacional aprovou o fim do redutor, mas a medida foi vetada por Lula, em junho.
Repúdio
Os sindicalistas também repudiam as tentativas em curso, por parte de políticos, algumas autoridades financeiras ou setor da mídia, de associar aumentos reais de salário a um possível descontrole da inflação.
As centrais reafirmam que não se deixarão levar por essa linha de raciocínio porque os salários estão abaixo da produtividade e do lucro obtido pelas empresas e o poder de compra  recentemente adquirido pela população ainda não é suficiente para transpor essa diferença.
Ainda, segundo os sindicalistas reunidos, essa falácia é uma manobra para sufocar o ímpeto reivindicatório do movimento sindical.
OBS: vale ressaltar que o Fator Previdenciário, criado no governo Fernando Henrique Cardoso, é um mecanismo perverso que achata o valor das aposentadorias, prejudicando os trabalhadores, sobretudo aqueles que começaram a trabalhar mais cedo.

terça-feira, 17 de maio de 2011

SECHSPA de olho na Copa 2014

Fifa indica 12 cidades gaúchas para receberem 
Delegações na preparação à Copa

     Das 145 cidades pré-selecionadas e divulgadas pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 que receberão delegações estrangeiras, 12 são do Rio Grande do Sul.
   Alvorada, Bento Gonçalves, Canela, Canoas, Caxias do Sul, Farroupilha, Gramado, Novo Hamburgo, Osório, Pelotas, Santo Antônio da Patrulha e Viamão foram pré-selecionadas pela Fifa para receber as delegações estrangeiras durante a fase preparatória para a competição.
  Os municípios foram escolhidos após visitas técnicas realizadas pelos representantes da Fifa. Durante as análises, foram levados em conta a infraestrutura urbana, a rede hoteleira e os Centros de Treinamentos disponíveis.
    Os CTs servirão de base para as seleções que forem classificadas para a Copa. A ideia do Comitê Organizador Local (COL) é visitar novamente cada município, diminuindo o número final para 90 Centros de Treinamentos.
Fonte: Zero Hora

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ambiente de Trabalho 100% livre de tabaco

Mudança na lei federal

  As entidades que defendem a restrição ao fumo em locais fechados brigam agora para que o projeto de lei 315, que prevê o fim dos fumódromos em âmbito nacional, seja aprovado na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado. Se o projeto passar, ele pode ir para o plenário do Senado ou direto para a Câmara.
  A votação está prevista para acontecer no próximo dia 31, Dia Mundial Sem Tabaco, e Sinthoresp, Contratuh e ACT preparam uma manifestação em Brasília para chamar a atenção para o projeto.
Em São Paulo, onde lei estadual já existe há dois anos...
  O Instituto do Coração (Incor) disse que a concentração de monóxido de carbono (CO) nos ambientes fechados caiu 73% desde que a lei entrou em vigor. Dados levantados pela ACT (Aliança de Controle do Tabagismo) e pelo Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health mostram que a atual lei antifumo adotada em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Amazonas, Roraima, Rondônia e Paraíba já provocou uma mudança de paradigma importante. Em São Paulo, houve redução de até 94% de nicotina no ar em locais fechados de 16 bares pesquisados.
  E os maiores beneficiados, ressaltam as entidades, são os funcionários não-fumantes de bares, restaurantes e casas noturna, que tiveram a quantidade de CO no corpo reduzida em 57,1%.
  Além disso, as entidades dizem que a tese de que os empresários foram prejudicados caiu por terra quando todos os estabelecimentos do Estado conseguiram se adequar à situação e a lei passou a ser aprovada por trabalhadores e clientes. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, apenas uma casa noturna na zona norte da capital e um bar em Mogi das Cruzes foram fechados por desrespeitar a lei.
   Se alguns fumantes deixaram de frequentar certos estabelecimentos por conta da mudança na norma, os não-fumantes, que antes se incomodavam com a fumaça em lugares fechados, agora podem ir a esses locais. Portanto, os estabelecimentos ganharam novos clientes, defende a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. “Por esta razão, nenhum país até hoje evidenciou queda de faturamento com base na lei”, disse Sérgio Ricardo de Almeida Santos, membro da sub-comissão de Tabagismo da SPPT.
Fonte: www.uol.com.br

Ambiente de Trabalho livre de tabaco

31 de maio - Dia Mundial sem Tabaco
SECHSPA na luta pelo 
ambiente de trabalho livre de tabaco
Apostar em ambientes sem fumaça do tabaco: 
as razões da Organização Mundial da Saúde

1 – O tabaco mata e provoca doenças graves;

2 – Um ambiente 100% livre de tabaco protege totalmente a população dos riscos graves da exposição ao fumo desta substância;

3 – O direito ao ar puro faz parte dos Direitos Humanos;

4 – Estatísticas revelam que a proibição de fumar é apoiada tanto por fumantes como por não-fumantes;

5 – Ambientes sem fumaça de tabaco são tão bons para negócios como para famílias com crianças;

6 – Ambientes sem fumaça dão aos fumantes que estão tentando deixar de fumar um incentivo para fazê-lo;

7 – Ambientes sem fumaça ajudam a prevenir, principalmente os mais jovens, de se iniciarem como fumantes.

terça-feira, 10 de maio de 2011

10 de maio - Dia do Cozinheiro

O SECHSPA homenageia estes profissionais, 
que tornam nossas vidas mais gostosas!


Cozinhar é uma das mais antigas atividades humanas, surgida por volta de sete mil anos atrás, quando o homem adquiriu meios seguros de obter e dominar o fogo.
Já o ofício de cozinheiro, não se sabe exatamente quando surgiu, mas relatos de suntuosos banquetes na corte da Mesopotâmia por volta de 3000 a.C., por exemplo, confirmam que essa é uma profissão antiqüíssima e, também, mostram que a comida sempre foi um importante elemento nas relações sociais e de poder.
Justamente por isso, os cozinheiros, que através de sua arte, contribuíam para o aumento do prestígio e do poder daqueles a quem serviam, acabavam por conquistar, eles próprios, prestígio e regalias que os distinguiam entre os seus pares.

Assim, portanto, não é de hoje que ser chef de cozinha é algo glamoroso e muito desejado. Mas, a História, e as estórias, tendem a privilegiar o lado mais reluzente das trajetórias, relegando a um segundo plano as pedras do caminho.

É verdade que a profissão de cozinheiro pode trazer prestígio e fortuna, temos muitos exemplos disso tanto no passado quanto no presente.

Mas, como acontece nos esportes, para cada Ronaldo Fenômeno, existem milhares de jogadores de futebol absolutamente anônimos, muitos deles mal conseguindo sobreviver da profissão. O que os move é a paixão pela bola, o gostar de jogar futebol.

Na cozinha não é diferente, muito pelo contrário. Ao escolher a profissão de cozinheiro é preciso ter em mente que se trata de uma carreira que, como no exército, possui graus hierárquicos a serem conquistados e que, para se atingir o topo dessa hierarquia, é preciso muito esforço, dedicação, aprendizagem, treino e, sobretudo, gostar do que se faz - e gostar muito. Mesmo, assim, isso não basta.

É preciso, ainda, possuir características como criatividade, espírito de liderança, organização, capacidade de ensinar, ousadia e muita personalidade para se chegar lá. Nem todo soldado se torna general. Nem todo cozinheiro chega a chef de cozinha.

Não há curso que substitua a prática "de campo" nem pro soldado nem pro cozinheiro. Mas, como no exército, cada elemento tem seu papel e sua importância dentro do grupo e sem o trabalho de todos não há resultado possível.

Hoje, no Brasil, a gastronomia vive um momento efervescente. Ao longo das últimas duas décadas, o cenário gastronômico nacional se transformou completamente.

A mudança mais sensível, e que serviu de mola propulsora para todas as outras, foi, justamente, a profissionalização do setor.
SÓ SE APRENDE A COZINHAR COZINHANDO!
Não costumamos incluir a arte culinária entre as artes clássicas, nem damos a ela uma posição de dignidade entre as atividades humanas. No entanto, alimentar-se é a mais vital e antiga das atividades dos animais e dos homens, a culinária a mais essencial e antiga de todas as artes.

Através dela os homens, em todas as culturas e em todos os tempos, prepararam os elementos naturais para serem consumidos com prazer e em grupo. Assim o mundo se faz homem e o homem, humanidade.

A Arte Culinária está presente no dia a dia mais comum de todas as famílias, motivo de orgulho dos pais e regozijo dos filhos. As refeições, servidas com arte e comidas com prazer, alimentam a alma da família.

Está presente nos dias especiais, nos aniversários e casamentos, nos rituais religiosos de todos os tipos. Comemos e bebemos para comemorar, para partilhar a colheita e a fé, para festejar a vida.

Diferente de outras artes, ela convoca simultaneamente a visão, o olfato, o paladar e o tato. Um prato pode ser uma obra de arte completa. O cozinheiro (culinarius) é pintor e escultor, mestre das cores e das formas fugidias.

É diferente do teatro porque o palco, a mesa, é a platéia. Assemelha-se à música, pois quem prepara os alimentos é o maestro da harmonia. Com sete notas apenas e poucos instrumentos são feitas as sinfonias.

Assim são harmonizados os poucos elementos da natureza: água, sal, açúcar, grãos, folhas, raízes, carnes e ervas, em proporções e formas tais que geram os pratos mais simples e mais sofisticados.

Tornando os alimentos o nosso próprio corpo, a nossa língua ficou carregada de sabores para adjetivar os nossos sentimentos e emoções e os temperos de nossa memória. Por isso temos deliciosas lembranças de pessoas doces, pessoas de bom gosto, que nos contaram coisas de nos deixar de boca aberta ou de dar água na boca.

Ou temos atravessadas na garganta, pessoas amargas e indigestas, osso duro de roer, que nos disseram coisas difíceis de engolir.

Por outro lado, temos pessoas sábias, bebemos suas palavras e nos alimentamos de sua sabedoria. E não podemos esquecer que temos um céu na boca. Podemos usufruir tudo isso graças à habilidade e destreza do cozinheiro!
Fonte: Portal São Francisco

sexta-feira, 6 de maio de 2011

SECHSPA deseja um FELIZ DIA DAS MÃES às trabalhadoras!

Mãe: contrato sem dissolução
   Criança coloca as mãos na cabeça, sem entender nada, fica com o rosto vermelho. Levanta, pega seu caderno e vai até a professora.
  - Mãe, não estou conseguindo resolver o problema - diz a criança
 - Não me chame de mãe, sou sua professora - diz a mulher
  Anos 70, cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, escola estadual, segundo ano primário, esta criança era eu; a professora, minha mãe.
  Várias coisas poderia considerar para qualificá-la como uma pessoa especial, mas me lembro com clareza desse fato. Uma mãe que não dava privilégios à sua filha, exercia sua profissão de magistério, na maioria das vezes desvalorizada, com maestria e esforço. Quando chegada a hora do tema de casa, eu sempre tinha que errar ou acertar sozinha, se perguntasse alguma coisa, logo me vinha com "me pergunte em sala de aula", ou coisa que o valha. Hoje aposentada, agora vovó, ainda nos cerca de algumas lições.
  Ser mãe é uma coisa muito esquisita mesmo, uma verdadeira metamorfose na vida da gente. Se antes era uma filha, indivíduo, uma partícula; agora me encontro numa espécie de célula de duas unidades. Tom e Jerry, queijo e goiabada. Tudo passa a ser decidido em conjunto, ou considerado para mais de uma pessoa. Pela primeira vez em minha vida, não sou mais a protagonista dela própria, tenho alguém para cuidar, zelar.
  Como mãe, tenho que ser uma criança, há pouco aprendi a brincar de pular corda, coisa complicada, pelo menos para mim; a contar histórinhas imitando vozes; recitar poesias; aprendi a ser cozinheira, até agora só sabia fazer o arroz "unidos venceremos"; e a trabalhar de madrugada, se isso fizer com que fique mais tempo com minha filha, e ainda aprendi a ser a modelo da capa, se isso a fizer sorrir.
  Serei mãe sempre, contrato sem dissolução. Agora sou mais de uma pessoa, sentindo e planejando por duas. E quando ela construir seu próprio caminho, ainda estarei com uma mochila nas costas para acompanhá-la.
  Minha filha só será criança uma vez na vida, adolescente, moça. Se tiver daqui a alguns anos que ouvir seus desamores; receber o namorado, mesmo que não tenha gostado dele, torcer para que passe no vestibular; comemorar o primeiro emprego, eu farei. Sempre estarei onde ela estiver.
  Sou mãe, agora é para sempre. Que diga a minha grande professora, mas que ainda só consigo chamar de "mãe". Sem cargos, ofícios, só amor.

Ana Cecília Romeu
Publicitária e escritora