segunda-feira, 28 de maio de 2018

Greve dos caminhoneiros gera impacto (e muitos cancelamentos) na hotelaria

Não podia ser diferente. Como todos os demais setores da economia, o locaute dos caminhoneiros gerou uma série de consequências à hotelaria. Executivos de redes e hotéis independentes ouvidos pela reportagem relataram muitos cancelamentos desde a última quinta-feira (24). Outro problema foi no abastecimento da área de A&B (Alimentos & Bebidas). Ainda assim, a percepção passada é de que o estrago não foi tão grande, até por conta do plano de contingência emergencial feito por muitos empreendimentos.
No primeiro caso, o receio dos hóspedes catapultou o número de cancelamentos, informaram os hoteleiros ouvidos. Já na área de A&B, a dependência do transporte rodoviário na matriz logística do país gerou os problemas de abastecimento.
Greve dos caminhoneiros: o problema
Em pronunciamento hoje (28), Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, disse que as conversas com os caminhoneiros se encerraram. Segundo estimativas, ainda há 557 pontos de manifestação nas estradas do país, no oitavo dia de protestos da classe. Artérias de ligação importantes, como Régis Bittencourt (São Paulo a Curitiba) e Dutra (São Paulo a Rio de Janeiro), ainda estão fechadas pelos caminhoneiros.
Padilha declarou que o governo não descarta elevar impostos para compensar a redução no preço do diesel. O ministro também garantiu que o governo federal não pensa em rever a política de preços da Petrobras. Já a prefeitura de São Paulo, que enfrentou hoje (28) protestos de motoboys e motoristas de vans e de fretados, estima perdas de até R$ 150 milhões com a paralisação.
Com esse cenário caótico, empreendimentos de todos os perfis – de redes hoteleiras estruturadas a hotéis independentes – enfrentaram problemas. Muitos deles, contudo, não souberam precisar a dimensão das perdas. A inoperância do governo, contudo, colabora para aumentar o receio do setor, com cada empreendimento fortalecendo os planos de contingência.  
Em Brasília e Maceió, hotéis da BHG (Brazilian Hospitality Group) sofreram com os cancelamentos de reservas derivados da suspenção de voos para o feriado. Segundo Tomás Ramos, diretor Comercial da BHG, o empreendimento nordestino foi o mais afetado. "Maceió houve um número alto de cancelamentos. Já Brasília sofreu impactos no corporativo", aponta.
Em São Paulo, o WZ Jardins também teve reservas canceladas desde a última quinta-feira (24), quando os sintomas da greve começaram a se agravar. "Fomos surpreendidos pela proporção que a greve tomou. Esperávamos dois ou três dias, no máximo", diz Marco Quioratto, gerente Comercial do empreendimento.
O Grupo Armação, que tem dois hotéis em Porto Seguro (BA), também foi outro que sofreu respingos dos protestos. Valéria Gordilho, gerente comercial da rede, revela que hoje (28) foi o dia mais complicado em termos de cancelamento. "Já tive 15, sendo a maioria de famílias. Acho que esse perfil de público prefere não arriscar por causa das crianças.
Exceções
Houve também que não sentisse qualquer efeito. Localizado na Chapada dos Guimarães (MT), o Malai Manso teve apenas três cancelamentos, com a maioria das reservas para o feriado sendo mantidas. Já a Átrio Hotéis, que recentemente fechou acordo com AccorHotels, relatou poucos problemas relacionados à hospedagem.
Já Ricardo Luiz Peixoto, gerente Comercial do Portobello Resort & Safári, em Mangaratiba (RJ), conta que não houve impacto no fornecimento de alimentos ou cancelamento. "Alcançamos 90% de ocupação no último final de semana, nada fora do normal. Para o feriado, houve apenas pedidos de confirmação e acompanhamento da reserva, sem cancelamentos ou problemas com o A&B", revela.
Fonte: Hotelier – Hotelaria em Movimento

quarta-feira, 23 de maio de 2018

ATENÇÃO TRABALHADORES: DISSÍDIO COLETIVO DE 2018!

APÓS VÁRIAS REUNIÕES REALIZADAS COM OS SINDICATOS PATRONAIS, O SECHSPA AINDA NÃO FECHOU NENHUM ACORDO.
O INPC DE 2017, APLICÁVEL À CATEGORIA (DATA BASE DE 1° DE JANEIRO) FOI MUITO BAIXO, 2,07%. 
O SINDICATO MANTERÁ A CATEGORIA INFORMADA!

O SECHSPA adverte: governo federal quer prejudicar ainda mais o trabalhador!

Todos os brasileiros estão vivendo a situação gerada pelo aumento dos combustíveis nas bombas de gasolina e diesel. Além de preços absolutamente abusivos, em tempos de recessão econômica, a greve dos caminhoneiros ameaça desabastecimento de produtos básicos, como os próprios combustíveis, gás de cozinha e alimentos.
Acontece que para reduzir o diesel nas refinarias e, consequentemente, nos postos, o governo assinala que vai onerar ainda mais a folha de pagamento dos trabalhadores. Ou seja, ao invés de baixar impostos e incentivar o crescimento econômico do Brasil, o governo federal tende a ir na contramão e promover a quebradeira geral das empresas.
O SECHSPA está atento a todos esses movimentos, porque o risco de demissões em massa, se esta medida de Temer e sua equipe se concretizar, é grande.
Enfim, procure o Sindicato, sinta nele um amigo que está ao seu lado e lutando pelos seus direitos!
Governo elevará impostos
para baixar preço do diesel
Em acordo costurado às pressas com o Congresso, sob pressão da greve dos caminhoneiros, a equipe econômica do governo aceitou zerar a Cide (tributo sobre combustíveis) do diesel.
Como compensação, exigiu a aprovação do projeto que acaba com a desoneração da folha de pagamento de 53 setores, neste ano, e de 56, no total, até 2021. Na prática, trocou um único tributo com impacto restrito sobre o preço do diesel — representa R$ 0,05 de cada litro — por um aumento da carga tributária do setor produtivo.
O segundo dia da paralisação dos caminhoneiros prejudicou empresas e setores de transportes e alimentos.
Fonte: O Globo

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Efeitos da Reforma Trabalhista do governo federal

Será que é este o crescimento da economia tão propagandeado
pelo governo do presidente Temer?
Subutilização da força de trabalho atinge
27,7 milhões no País
A taxa de subutilização da força de trabalho no Brasil atingiu um nível recorde no primeiro trimestre de 2018, informou hoje (17), no Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Acrescentou que 27,7 milhões de trabalhadores estão subutilizados, o que corresponde a 24,7% da força de trabalho no País, o maior percentual desde 2012.
São consideradas subutilizadas as pessoas que estão desempregadas, as disponíveis para trabalhar mais horas, mas não encontram essa possibilidade, as que gostariam de trabalhar, mas não procuraram emprego e as que procuraram, mas não estavam disponíveis para o trabalho.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), que também informa que o contingente de desalentados é de 4,6 milhões de pessoas. No último trimestre de 2017, esse grupo somava 4,3 milhões de pessoas.
Desistência
A população desalentada é a que desistiu de procurar emprego e é definida como a que estava fora da força de trabalho por não conseguir um emprego adequado, não ter experiência ou qualificação, ser considerada muito jovem ou idosa, ou não haver trabalho na localidade em que reside.
A taxa de desalento atinge 4,1% da força de trabalho ampliada no Brasil e é mais intensa na Região Nordeste, com 9,7%. Em Alagoas, 17% da força de trabalho desistiram de procurar emprego e, no Maranhão, 13,3%. No Rio de Janeiro e em Santa Catarina, o desalento é de 0,8%.
Fonte: Isto É

terça-feira, 8 de maio de 2018

Trabalhador ficou mais receoso após reforma trabalhista, avalia juíza


Deputados federais da bancada do Rio de Janeiro e juízes do Trabalho se reuniram nesta segunda-feira, 7/5, na cidade do Rio, para discutir efeitos na Justiça do Trabalho após a promulgação da reforma trabalhista.
Um dos pontos apontados foi a queda no número de ações trabalhistas depois de a reforma ter entrado em vigor. Segundo a vice-presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1), Adriana Leandro, a redução chegou a 40% este ano. A média anual, antes da reforma trabalhista, ficava entre 1,7 mil e 2 mil processos.
Para a magistrada, a queda tem a ver com a divergência de interpretação da lei. Na avaliação da juíza, os advogados estão aguardando a jurisprudência que ainda se formará sobre o tema, para então definir as estratégias processuais e acionar a Justiça do Trabalho.
“Houve um decréscimo no agendamento dos processos e, em contrapartida, a gente não percebeu um aumento do emprego", disse.

Receio
Adriana Leandro avalia que a reforma trabalhista foi criada de forma muito rápida e, por isso, muitas dúvidas estão surgindo. Outro aspecto para o decréscimo de processos, para a juíza, é que a reforma tornou mais severa "em termos processuais que provoca receio das pessoas que se sentem lesadas em acessar a Justiça” e citou a questão da gratuidade da Justiça.

O que diz a Reforma sobre os processos trabalhistas
A reforma estabeleceu que, caso o trabalhador perca a ação, deve arcar com as custas do processo. Até mesmo pessoas pobres que contarem com acesso à Justiça gratuita também ficaram, pela regra, sujeitas ao pagamento de honorários de perícias se tiver obtido créditos em outros processos capazes de suportar a despesa. “Ele [desempregado] ainda vai ter que arcar os custos, eventualmente, do processo. Isso para a gente é um grande efeito negativo da reforma”, afirmou Adriana Leandro.
Com informações da Agência Brasil

O SECHSPA possui Assessoria Jurídica à 
disposição dos associados. Informe-se!

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Aviso Importante

ATENÇÃO!

Devido a entrada em vigor da Reforma Trabalhista, alguns serviços prestados pelo Sindicato, poderão ter taxas adicionais para sua realização.


Gratos,

A direção