terça-feira, 27 de maio de 2025

PL 185/2025 - reajuste do Salário Minimo Regional do RS - já está na Assembleia Legislativa

 O governo estadual enviou para a Assembleia Legislativa do RS, nessa segunda-feira, 26/5, a proposta de reajuste de 8% para o salário mínimo regional 2025. O Projeto de Lei 185/2025 foi apresentado em regime de urgência e a votação deverá ocorrer na semana que vem.

No PL, a menor faixa salarial passa a ser de R$ 1.789,04 e a maior R$ 2.267,21.

A categoria dos empregados em hotéis, restaurantes, bares e similares é contemplada na Faixa 2 = R$ 1.830,23.

As centrais sindicais pleiteiam a retroatividade a 1º de maio, “vamos de gabinete em gabinete reforçar a importância da urgência na votação e da retroatividade da lei à data de 1º de maio”, afirmou Guiomar Vidor, presidente da CTB.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

PIS esquecido: hoje tem pagamento. FIQUE ATENTO!

Você sabe se tem abono PIS que não sacou?

Pois, começa hoje, 26/5, o pagamento de PIS esquecido para os trabalhadores que têm direito e não sacaram em algum momento da sua vida laboral.

O Ministério da Fazenda estima em mais de 10 milhões de brasileiros que têm dinheiro esquecido no Fundo e o saldo médio é de R$ 2.800,00 por pessoa. O ressarcimento deve ser feito até 2028, caso contrário o valor vai incorporar definitivamente o Tesouro Nacional.

Saiba como saber se você tem PIS que não sacou:

O trabalhador pode checar se tem valores a receber por meio do site Repis Cidadão ou pelo aplicativo do FGTS.

Faça como indicado a seguir:

  1. 1. Acesse o site http://repiscidadao.fazenda.gov.br/;
  2. 2. Clique em "entrar com gov.br". Se você não tiver uma conta no sistema do governo federal, veja aqui como fazer;
  3. 3. Faça login com seu CPF e senha, e clique em "autorizar";
  4. 4. Informe o NIS (Número de Identificação Social) do beneficiário. O número é o mesmo do PIS e pode ser encontrado em vários lugares.
  5. 5. Clique em "pesquisar". E, se você tiver valores a receber, o site vai orientá-lo sobre as próximas etapas.

Então, o que você está esperando? Quem sabe entra no seu bolso um dinheirinho que não estava contando!

quinta-feira, 22 de maio de 2025

ATENÇÃO, TRABALHADOR: apoiar o Sindicato é fundamental para a sua segurança

Nova lei muda regras para trabalho nos feriados e domingos

Mas fica valendo o que já está exigido na Convenção Coletiva.

A partir de 1º de julho de 2025, entram em vigor novas diretrizes sobre o trabalho em feriados e domingos no Brasil. A Portaria nº 3.665/2023, do Ministério do Trabalho e Emprego, exige que empresas dos setores de comércio e serviços negociem previamente com os sindicatos para permitir atividades nesses dias.

O objetivo da medida é garantir que os trabalhadores sejam devidamente compensados, seja com pagamento adicional ou folgas compensatórias, promovendo equilíbrio entre os interesses das empresas e os direitos dos funcionários.

Apesar das mudanças, a Lei 10.101/2000 continua em vigor, permitindo o funcionamento do comércio em feriados, desde que as exigências de negociação coletiva sejam cumpridas. Para isso é importante que os trabalhadores continuem sindicalizados para reforçar as negociações anuais com a patronal!

Mudanças

A Portaria nº 3.665/2023 traz mudanças significativas para os trabalhadores, especialmente no setor de comércio. Aqui estão as principais implicações:

  • Negociação coletiva obrigatória: O trabalho em feriados e domingos só será permitido mediante acordo coletivo com os sindicatos, garantindo maior proteção aos direitos dos trabalhadores.
  • Fim da autorização automática: Antes, algumas atividades comerciais podiam operar nesses dias sem necessidade de negociação. Agora, a autorização depende de convenção coletiva e legislação municipal.
  • Compensação garantida: Os trabalhadores que atuarem em feriados e domingos devem receber pagamento adicional ou folgas compensatórias, reforçando a valorização do descanso.
  • Fortalecimento dos sindicatos: A medida aumenta o papel dos sindicatos nas negociações trabalhistas, promovendo um equilíbrio maior entre empregadores e empregados.
  • Adaptação das empresas: As empresas precisam revisar escalas de trabalho e iniciar negociações com sindicatos para evitar riscos jurídicos e garantir conformidade com a nova regulamentação.

Essas mudanças buscam melhorar as condições de trabalho e reforçar a segurança jurídica nas relações trabalhistas.

Com informações: Ministério do Trabalho e Emprego

terça-feira, 6 de maio de 2025

Redução da jornada de trabalho discutida na CDH do Senado

 

O senador Paulo Paim (PT-RS) comandou Audiência Pública na manhã da segunda-feira, 5/5, na Comissão dos Direitos Humanos, no Senado Federal, em Brasília, com a participação das centrais sindicais, confederações, federações, sindicatos e representações do setor (a audiência pública faz parte do ciclo de debates sobre o Novo Estatuto do Trabalho, previsto na Sugestão Legislativa (SUG) 12/2018). O encontro foi proposto pelo próprio Senador e pela presidente do colegiado, senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

Durante o debate o Senador classificou a atual jornada de seus dias de trabalho e um de folga, como escravocrata e lembrou que o movimento em defesa da redução da jornada de trabalho, também reivindica a valorização do serviço público, o combate a fraudes no INSS e a igualdade salarial entre homens e mulheres.

Paim defendeu a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC 148/2015), de sua autoria, que propõe a redução da jornada sem diminuição de salários. Para o Senador, reduzir a jornada de trabalho sem cortes nos salários vai garantir a criação de milhões de empregos e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

Segundo Paim, em 19 empresas que testaram o novo modelo, uma delas registrou crescimento de quase 15% na receita e na produtividade em 2024.

O que diz a PEC 148/2015

A proposta, que tem como proponente o Senador Paulo Paim, visa alterar a Constituição Federal para reduzir a jornada de trabalho semanal de 44 para 36 horas. A mudança será gradual, começando com uma redução para 40 horas na primeira fase e diminuindo uma hora por ano até atingir o limite de 36 horas semanais.

Antes desta audiência, de 5/5, na Comissão de Direitos Humanos, houve outra na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, no dia 8/4/25. As audiências continuarão até a proposta ser levada para o Plenário.

Com informações do Senado Federal