Sobre os atos golpistas e terroristas de domingo passado, 8/1, a Nova Central Sindical de Trabalhadores, a qual o Sindicato é filiado, emitiu opinião em nota, na segunda-feira, 9/1, na pessoa do presidente Interino, Moacyr Roberto Tesch Auersvald.
A NCST começou assim, “a Nova Central vem a público
manifestar veemente repúdio aos atos terroristas, golpistas e antidemocráticos,
ocorridos no dia 08 de janeiro de 2023. Planejados, desencadeados e executados,
em grande parte, por apoiadores/as fanáticos/as e extremistas aliados do
ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e, que, sob nenhuma hipótese podem ser
confundidos ou tratados com auras constitucionais da liberdade de expressão e
manifestação”.
Na
sequência a Nova Central destacou a decisão do ministro Alexandre de Moraes que
decidiu pelo afastamento do governador do Distrito Federal. E segue, “diante do disposto na referida decisão manifestamos
total indignação à leniência, omissão e conivência do governo do Distrito
Federal (GDF) e das forças de segurança por ele comandada, o que permitiu
vandalizar e destruir, pela prática de atos terroristas, parte de um dos
principais patrimônios público e arquitetônico do planeta, além de tentar impor
uma fissura emblemática de fraqueza na estrutura democrática brasileira ao
invadir e depredar, externa e internamente, os símbolos (sedes) da República
expressos na praça dos Três Poderes”.
A
central também comentou a forma como o movimento sindical sempre foi tratado
pelas forças policiais, “a truculência histórica
a sindicalistas e líderes populares se contrastou com a intimidade da PM do GDF
com terroristas golpistas. Sabemos que o movimento sindical surge e permanece
entre as principais trincheiras ativas para garantir a Democracia”.
A Nova Central terminou a nota solidarizando-se e
manifestando apoio aos trabalhadores, ao povo brasileiro, aos Três Poderes e à
Democracia, “nossa solidariedade incondicional e plena ao povo brasileiro e
nosso compromisso pela manutenção da unidade sindical e no fortalecimento da
Democracia. Nossa solidariedade cívica e institucional às lideranças e membros
dos Três Poderes da República, para se restabelecer o bem comum, o pleno
equilíbrio e condições dignas ao convívio social”.
Logo, clamou, “que todos os/as envolvidos/as com o terrorismo, vandalismo e atos golpistas, principalmente as lideranças empresariais financiadoras e mandantes (inclusive, intelectuais – nota nossa) sejam punidos exemplarmente na forma da Lei e da Constituição, arcando integralmente com a reparação e os danos causados ao erário e ao patrimônio público. Que a soberania do voto se constitua uma marca das determinações vigentes e futuras”.
E termina, “por fim, a Nova Central, suas entidades filiadas, as lideranças que a compõem e os milhões de trabalhadores e trabalhadoras que representam, com a ciência de que 90% da população brasileira é contrária a qualquer ato golpista, terrorista ou afronta à democracia, por isso se somam a unidade das forças e instituições que primam por uma nação soberana e verdadeiramente democrática”.