sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Ministro do Turismo aprova cassinos e bingos


O Brasil poderá contar com cassinos e bingos muito em breve. O projeto de lei que autoriza o funcionamento está tramitando no Congresso e ganhando apoios. O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil/Pará), é um dos que defende o projeto. Ele destaca que estudos de impacto econômico apontam os benefícios da regularização das atividades para o turismo no Brasil, além de gerar empregos e mais arrecadação de impostos para os cofres públicos.

Esta ideia é há muito tempo requisitada pela Confederação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade – CONTRATUH e conta com apoio também de Federações, Sindicatos e da Nova Central Sindical.

O presidente da Confederação, Wilson Pereira tem, repetidas vezes, se manifestado sobre o tema e garante que seria uma ótima medida para incrementar ainda mais o turismo brasileiro.
O ministro Sabino observa que “o projeto, na verdade, autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos ou complexos integrados de lazer, como resorts e hotéis de alto padrão.
Sabino já tratou do assunto com o novo presidente de Senado, Davi Alcolumbre, seu colega de partido. “O projeto já recebeu mais de 400 votos favoráveis na Câmara dos Deputados, e estamos trabalhando para que seja aprovado no Senado em breve.”
Parlamentares que representam setor religioso resistem ao projeto dos cassinos. Mas “há cassinos em países evangélicos, cristãos. Isso não pode ser um impeditivo”, argumentou Sabino.


Pelo Brasil

O projeto autoriza a instalação de um cassino em cada estado e no Distrito Federal, com exceção de São Paulo, que poderá ter até três cassinos, e de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, que poderão ter até dois cada um, em razão do tamanho da população ou do território.
Os investimentos podem chegar a R$ 100 bilhões, com a geração de cerca de 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos no Brasil. A arrecadação potencial por ano seria de R$ 22 bilhões, divididos entre os estados, os municípios e a União.

Fonte: Correio Braziliense / Contratuh