quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Mínimo nacional sobe para R$ 1.631 em 2026

 Alta nominal de 7,44% sobre piso atual

O PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) para 2026 enviado ao Congresso Nacional prevê salário mínimo de R$ 1.631, o que representa alta nominal de 7,44% sobre o piso atual de R$ 1.518. O PLOA vai ser votado em dezembro.

O cálculo incorpora inflação projetada INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 4,78% e ganho real de 2,5%, conforme regra fiscal vigente.

O teto da Previdência do RGPS (Regime Geral da Previdência Social), a cargo do INSS, também terá impacto. Então, esses percentuais incidirão sobre o valor atual, que é R$ 8.157,41, maior valor pago no Regime Geral.

  • Benefícios pagos no valor do mínimo — aposentadorias, pensões etc. — serão ajustados para esse novo patamar.
  • Para benefícios superiores ao piso, o reajuste é aplicado com base no INPC.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Parabéns e gratidão aos mestres de todos nós!

Nós não estaríamos inseridos no mundo do trabalho, exercendo diferentes profissões, cargos e funções, ou mesmo organizados em Sindicatos, nem mesmo lendo este texto, se não tivéssemos passado pelos ensinamentos de um professor. A eles toda nossa reverência e gratidão!

terça-feira, 14 de outubro de 2025

Quais são as novas regras do FGTS para o Saque-Aniversário?

 O Conselho Curador do FGTS anunciou mudanças importantes nas regras do Saque-Aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A partir de 1º de novembro de 2025, a modalidade será totalmente reformulada, conforme as alterações já confirmadas pelo governo.

Confira, a seguir, as novas regras do FGTS Saque-Aniversário, e conheça os novos tipos de crédito propostos para os trabalhadores.

As novas regras do FGTS Saque-Aniversário alteram bastante a modalidade, especialmente no que diz respeito ao Empréstimo FGTS, que usa o modelo de aniversário como base.

Confira como funciona atualmente e como ficarão as regras a partir de 1º de novembro de 2025:

1. Limite de antecipações

Atualmente: é possível antecipar diversas parcelas anuais do Saque-Aniversário. Em alguns casos, até 12 parcelas podem ser antecipadas por contratação.

No primeiro ano de transição: o trabalhador poderá antecipar, no máximo, 5 parcelas anuais por contratação.

Nos anos seguintes: o limite de parcelas por antecipação cai para apenas 3.

Regra geral: será permitido contratar apenas um Empréstimo FGTS por ano, não sendo mais possível antecipar mensalmente, como é permitido atualmente.

2. Limitação no valor das parcelas

Atualmente: todo o saldo do FGTS de contas ativas ou inativas pode ser usado como garantia para antecipar.

A partir de novembro: o mínimo por parcela antecipada será de R$ 100,00 e o máximo de R$ 500,00. Logo, o valor máximo da contratação fica fixo em R$ 2.500,00 por contratação (antecipando 5 parcelas de R$ 500,00).

Após o primeiro ano de transição: o valor máximo por operação será reduzido para R$ 1.500,00 (antecipando 3 parcelas de R$ 500,00).

3. Período de carência entre adesão e contratação

Atualmente: é possível aderir ao Saque-Aniversário e imediatamente contratar a Antecipação.

A partir de novembro: quem optar pela modalidade Saque‑Aniversário terá que aguardar 90 dias antes de contratar uma antecipação.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Fim da escala 6x1 é a próxima pauta

   Depois do PL nº 1087/25 da isenção do Imposto de Renda que foi votado e aprovado, por unanimidade, no dia 1º/10, o governo federal volta sua atenção ao fim da escala de trabalho 6x1. Em dezembro de 2024, quando a pauta entrou em questão, 64% dos brasileiros apoiavam a matéria. Cabe dizer que nenhum dos projetos que tramitam na Câmara de Depuytados ou do Senado partiu do Executivo.

   A proposta de acabar com a escala 6×1 não fazia parte do programa de governo de Lula, mas ganhou força em 2023, com a ascensão do Movimento VAT (Vida Além do Trabalho). Uma petição pública lançada naquele ano pelo grupo – e endereçado ao Congresso Nacional – recebeu quase 3 milhões de assinaturas. Entre as propostas do abaixo-assinado aos parlamentares, destacava-se a “revisão da escala de trabalho 6×1 e a implementação de alternativas que promovam uma jornada de trabalho mais equilibrada”.

   No ano seguinte, Erika Hilton propôs a PEC para reduzir a jornada de trabalho para 36 horas semanais e proibir escalas com seis dias de atividade e apenas um de descanso numa mesma semana. A proposta foi apresentada oficialmente na Câmara em 25 de fevereiro com 234 assinaturas – 63 a mais que o necessário para protocolar uma PEC.

   A reivindicação foi incorporada pelos movimentos sindical e social e o fim da escala 6×1 foi uma das pautas do 1º de Maio/25.

  Foi em 30 de abril, na véspera do Dia do Trabalhador, que Lula se comprometeu pela primeira vez com essa causa, num pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV. “Vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país”, disse o presidente. “Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras.”

  Vamos aguardar os próximos passos e qualquer movimento, ou mudança, informamos aqui para a categoria.

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Câmara dos Deputados aprova isenção do IR até R$ 5 mil

Na quarta-feira, 1/10, ao contrário do que indicavam as previsões da imprensa especializada em economia e política, os ânimos arrefeceram na Câmara de Deputados e foi votada a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Votação UNÂNIME por 493 votos x 0!

VITÓRIA HISTÓRICA dos brasileiros e brasileiras!

— IR zero para quem ganha até R$ 5 mil

— Isenção parcial (descontos menores) para quem ganha até R$ 7.350

— Taxação escalonável até 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil

COM ISSO:

— 20 milhões de brasileiros beneficiados

— 10 milhões deixam de pagar IR

— 140 mil muito ricos passam a contribuir

Essa era uma promessa de campanha do governo federal, e segundo declarações do presidente Lula e do Ministro da Fazenda Fernando Haddad, "uma forma de começar a promover Justiça Tributária e Social". 

Mas nós, no papel de representantes da classe trabalhadora, estaremos sempre ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras e comemorando as vitórias com todos. Porque os governos passam mas quem gira a roda da economia e da força de trabalho permanece!

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Outubro Rosa 2025

 


10 motivos para você levar a sério a 
campanha Outubro Rosa:

1. O Outubro Rosa é um convite para todas as mulheres cuidarem de si mesmas.

2. O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e a informação pode salvar vidas.

3. Quando descoberto cedo, as chances de cura chegam a mais de 90%.

4. O diagnóstico precoce é um ato de coragem e de amor-próprio.

5. O incentivo ao autoexame e à mamografia são grandes aliados.

6. Cuidar da saúde também significa reservar um tempo para você.

7. Alimentação equilibrada, exercícios e bem-estar fazem diferença.

8. O movimento Outubro Rosa lembra que ninguém está sozinha nesta luta.

9. Quanto mais falamos sobre o tema, mais mulheres se protegem.

10. Cuidar de si é também cuidar de quem você ama. 💗

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Comissão do Senado se antecipa à Câmara e aprova isenção do IR até R$ 5 mil

 

A decisão da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, que aconteceu no dia 24/9, foi uma resposta à demora da Câmara dos Deputados para votar a proposta do governo sobre a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, beneficiando numa escala quem tem renda até R$ 7.350,00. E agora voltou para a Câmara (onde tinha dado entrada em março/25, enviado pelo governo).

Este projeto também taxa progressivamente os “super-ricos”, podendo chegar até 10% para os que ganham até R$ 1,2 milhão por ano.

No entanto, na Câmara, partidos de oposição ao governo federal, em especial o PL, querem a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro/23 e ameaçam não votar a isenção do IR, até que o perdão seja votado e aprovado.

Essa é uma disputa política que prejudica 20 milhões de brasileiros e brasileiras que podem ter até R$ 4 mil a mais no bolso por ano, segundo cálculos do Dieese.

Enfim, Câmara e Senado em sentidos opostos e nós no meio. Aguardemos as decisões dos nossos representantes. E mais do que nunca reforçamos o quanto é importante elegermos políticos comprometidos com a classe trabalhadora.

Estamos de olho!

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Manifestações movimentaram o Brasil

Por que tocar neste assunto? Porque é uma mobilização popular e também chamada pelas centrais sindicais, onde o povo tomou as ruas contra os desmandos do Congresso Nacional, que legisla em causa própria, sem pensar nos brasileiros, seus representados.

 


No domingo, 21/9, manifestações contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro tomaram ruas de ao menos 33 cidades, incluindo 22 capitais do Brasil.
Os atos foram organizados por uma ampla frente que reuniu as centrais sindicais brasileiras ( NCST, Força Sindical, UGT, CUT, CTB e CSB), além de movimentos sociais e partidos políticos. A mobilização mostrou unidade entre sindicatos, trabalhadores, artistas e parlamentares em defesa da democracia e contra o que os organizadores classificam como “PEC da impunidade”

Os temas do ato foram:

Rejeição à PEC da Blindagem, aprovada na Câmara em votação secreta. Rechaço à anistia ampla, que poderia beneficiar os condenados pelos atos golpistas. Críticas ao Congresso Nacional, acusado de legislar em causa própria e contra a democracia.

Contexto e repercussão

A PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara, prevê mudanças que aumentariam a proteção de parlamentares contra ações judiciais, sendo considerada por críticos uma “licença para impunidade”, que inclui no escopo: roubo, corrupção, homicídio, crimes de trânsito e outras contravenções.

Já o projeto de anistia é visto como uma tentativa de livrar os condenados por tentativa de golpe em 8 de janeiro, que atentaram contra a democracia.

A reação massiva, organizada por centrais sindicais e movimentos sociais, sinaliza um novo momento político: depois de anos de mobilizações dominadas pela direita, a esquerda voltou a encher as ruas, em um dos maiores atos desde 2013.

Destaque para as capitais

São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba que, juntas, reuniram centenas de milhares de manifestantes e artistas que colocaram opiniões e animaram os eventos.

Em São Paulo uma bandeira do Brasil foi estendida sobre o povo, em resposta à manifestação no Dia da Independência, onde os manifestantes abriram uma imensa bandeira dos EUA provocando grande rejeição e diversas críticas.


Em Porto Alegre a movimentação foi grande, embora realizada em um domingo de chuva e Grenal.


Com informações do Portal Rádio Peão Brasil

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Atuação para esvaziar negociação sindical gera pagamento de dano moral coletivo

Esta decisão judicial ajuda a mostrar a importância dos bons Acordos e Convenções Coletivas que os sindicatos sérios, como o SECHSPA, conseguem fechar em prol dos trabalhadores. Valorize o seu Sindicato, que é o único representante efetivo e legal da categoria!

A juíza Elizangela Dower, da 5ª Vara do Trabalho de Cuiabá, reconheceu que a Empresa Matogrossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) praticou conduta antissindical ao tentar pressionar trabalhadores e enfraquecer a atuação do sindicato durante a negociação de acordo coletivo. A decisão determinou o pagamento de R$ 50 mil por dano moral coletivo.

O processo foi proposto pelo Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso (Sinterp-MT), que apontou como episódio central uma reunião virtual convocada pela direção da Empaer em 27 de agosto de 2024, com participação de todos os empregados, sindicalizados e não sindicalizados.

Na ocasião, representantes da gestão da empresa afirmaram, de forma equivocada, que o acordo firmado em 2022 havia perdido vigência, o que implicaria a suspensão de benefícios, e associaram a situação à recusa do sindicato em assinar a nova proposta patronal.

Acontece que em assembleias feitas nos dias 6 e 19 de agosto daquele ano, a categoria decidiu não assinar o acordo enquanto as cláusulas reivindicadas não fossem incluídas, mantendo a assembleia “em aberto” até a conclusão das negociações.

Live e pressão

Foi nesse contexto que ocorreu a reunião virtual em que os trabalhadores foram pressionados.

Para a juíza, a live teve o objetivo de “esvaziar a atuação sindical” e contornar a decisão da assembleia, influenciando diretamente a base da categoria.

Uma testemunha relatou que “a empresa estava falando que o acordo coletivo não estava vigente e que, por isso, ia perder os direitos, e que todos teriam prejuízo”. Outra afirmou que, ao ser questionada, a gestão insistiu na informação de que o acordo estava vencido, sugerindo que a solução era aceitar a proposta patronal.

A juíza julgou que o conteúdo e o contexto da reunião demonstraram que a empresa buscou influenciar diretamente a base da categoria, atribuindo ao sindicato a responsabilidade pelo atraso nas tratativas e pelo não atendimento de pleitos individuais. Também aconteceu um e-mail interno forçando o Sindicato a assinar a Convenção.

Liberdade sindical

Na sentença, a juíza lembrou que a Constituição Federal garante a liberdade sindical e proíbe interferência na organização dos sindicatos. “Ficou suficientemente comprovado que a empresa articulou a live com o objetivo de esvaziar a atuação sindical em sua função precípua de promover e defender os interesses do grupo que representa”, concluiu a magistrada.

Com informações da CONJUR

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Restaurantes devem se adaptar à lei das gorjetas e os trabalhadores ficarem ainda mais atentos ao tema

Lei da gorjeta exige controle, transparência e registros adequados para garantir segurança jurídica aos empregadores e empregados. 

Trabalhador e trabalhadora, fiquem atentos a este tema tão pertinente para a nossa categoria. Ele também traz à tona a importância dos Acordos e Convenções Coletivas.

A regulamentação das gorjetas em bares e restaurantes, embora prevista desde a lei 13.419/17, conhecida como lei da gorjeta, ainda gera dúvidas e práticas incorretas que podem resultar em autuações, multas e ações trabalhistas.

A legislação determina que as gorjetas integrem a remuneração do trabalhador, devendo ser devidamente registradas na folha de pagamento e submetidas aos encargos sociais, com percentuais de retenção limitados.

De acordo com Maurício Sampaio, advogado trabalhista do Badaró Almeida & Advogados Associados, apesar de parecer um tema simples, a forma como os estabelecimentos lidam com gorjetas é frequentemente negligenciada.

"Muitos erros ainda são cometidos, como não registrar a gorjeta de forma separada no contracheque, não recolher corretamente o INSS ou o FGTS, ou mesmo não documentar a forma de rateio entre os funcionários", alerta.

A legislação diferencia a gorjeta espontânea (dada diretamente ao empregado pelo cliente) da compulsória (incluída na conta pelo estabelecimento), mas ambas devem seguir as exigências legais.

"As duas integram a remuneração, precisam constar na carteira de trabalho e implicam recolhimentos obrigatórios", afirma Sampaio. Para empresas do Simples Nacional, a retenção máxima da gorjeta é de 20%; para as demais, o limite é de 33%, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo.

Ainda segundo o advogado, a jurisprudência da Justiça do Trabalho tem reconhecido a validade de convenções coletivas que regulam a distribuição e retenção das gorjetas, mas o cumprimento dos critérios legais segue obrigatório.

"O empresário precisa entender que, em uma fiscalização ou ação judicial, o ônus da prova sobre a correta gestão das gorjetas é sempre do empregador. Por isso, a recomendação é revisar a política interna do restaurante, padronizar os registros e garantir máxima transparência", reforça.

Com informações: Portal Migalhas

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Eleições 2026: por que ficarmos atentos desde agora?

 

As eleições de 2026 representam mais uma oportunidade histórica para a classe trabalhadora brasileira. Depois de anos de retrocessos impostos pelas reformas trabalhistas dos governos Temer e Bolsonaro, é hora de virar o jogo definitivamente. Necessário eleger para o Congresso Nacional, representantes comprometidos com os direitos sociais e trabalhistas.


O que perdemos


– A flexibilização das leis trabalhistas, que precarizou vínculos e reduziu garantias.

– O enfraquecimento da negociação coletiva e da estrutura sindical.

– A ampliação da terceirização e da pejotização, que fragilizam o trabalhador.

– A perda de conquistas históricas como o direito à aposentadoria digna e à jornada justa.

Mesmo com um Congresso que se autodenomina “progressista”, os avanços têm sido tímidos. Projetos que poderiam reverter parte dos danos ainda enfrentam resistência e lentidão.


O que precisamos


– Eleger parlamentares que defendam a valorização do salário mínimo, a igualdade salarial e a proteção dos trabalhadores de aplicativos.

– Fortalecer o Ministério do Trabalho como guardião dos direitos laborais.

– Aprovar propostas que reduzam a jornada sem cortar salários, combatam o trabalho intermitente e promovam emprego decente.


O papel dos sindicatos


– Identificar candidatos alinhados com a pauta da classe trabalhadora.

– Mobilizar suas bases para o voto consciente.

– Exigir compromissos públicos com a agenda sindical.

– Participar ativamente do debate legislativo, propondo e monitorando projetos de lei.


A hora é agora


A reconstrução dos direitos trabalhistas não virá por acaso. Ela exige organização, estratégia e ação política. É com a força dos sindicatos e o voto da classe trabalhadora que podemos transformar o Congresso em um espaço de lutas e conquistas.

Com informações da Contratuh

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Jornada 4x3 em debate no Senado

 

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal promoverá audiência pública nesta terça-feira, 2/9, a partir das 14h, para discutir a possível diminuição da jornada de trabalho para 36 horas semanais, na escala de trabalho 4x3.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 148/2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), propõe a redução do limite semanal de 44 para 36 horas, mantendo teto de oito horas diárias, e estabelece a implementação progressiva dessa alteração. Conforme a PEC, a transição seria realizada de maneira gradual: com a jornada inicialmente limitada a 40 horas e redução de uma hora por ano até atingir 36 horas semanais.

A justificativa central é que a redução da jornada pode impulsionar a criação de novos postos de trabalho, melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e aproximar o Brasil de práticas consolidadas em países europeus. Centrais sindicais defendem a proposta como forma de otimizar a distribuição do tempo de trabalho e mitigar o desemprego. Em contrapartida, representantes de setores empresariais manifestam preocupações, relacionadas à potenciais reflexos negativos nos custos de produção e na competitividade.

Para o debate, a CCJ convidou representantes de nove instituições, incluindo entidades ligadas aos trabalhadores e organizações patronais: Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra); Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); Associação Brasileira da Advocacia Trabalhista (Abrat); Central Única dos Trabalhadores (CUT); Organização Internacional do Trabalho (OIT); Confederação Nacional da Indústria (CNI); Confederação Nacional do Comércio (CNC); Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC); Força Sindical (FS).

Com informações Agência Senado

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Governo distribuirá cerca de R$ 13 bilhões de lucro do FGTS aos trabalhadores

Medida foi aprovada nessa quinta-feira, 24/7 e pagamento pode ocorrer até o fim de agosto

Quase R$ 13 bilhões em lucros do FGTS serão distribuídos aos trabalhadores, até o fim de agosto, nas contas vinculadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. A medida foi aprovada na quinta-feira, 24/7, pelo Conselho Curador do FGTS e representa 95% do lucro registrado em 2024, de R$ 13,6 bilhões.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), serão beneficiadas cerca de 134 milhões de pessoas, que tinham saldo no fundo até 31 de dezembro do ano passado. O dinheiro será distribuído proporcionalmente ao saldo de cada conta naquela data.
A rentabilidade do FGTS em 2024 subiu para 6,05%, acima da inflação do ano, que foi de 4,83%.
A consulta ao valor do lucro que será depositado pode ser feita pelo aplicativo FGTS ou no site da Caixa, mediante cadastro do trabalhador. Lembrando que o valor do fundo só pode ser sacado em situações previstas por lei, como demissão sem justa causa, compra da casa própria, doença grave ou no saque-aniversário.


Com informações: Agência Brasil

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Movimento Sindical apresenta propostas para a guerra comercial e proteger empregos

O SECHSPA afirma que o Brasil é dos brasileiros e que vê com bons olhos a posição do governo federal em ouvir todos os setores da economia, incluindo os trabalhadores no rol de discussões e apresentação de propostas.

As Centrais Sindicais, representando os sindicatos brasileiros, reuniram-se com ministros e empresários para discutir impactos da guerra comercial provocada pelas recentes medidas protecionistas adotadas pelos Estados Unidos e apresentar propostas de desenvolvimento, na quarta-feira, 16/7.

O encontro foi marcado por uma demonstração de unidade entre as principais centrais do país. Assinam o documento: Moacyr Auersvald, NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores); Sérgio Nobre (CUT);  Miguel Torres (Força Sindical); Ricardo Patah (UGT); Adilson Araújo (CTB) e Antonio Neto (CSB)

No encontro, os sindicalistas também aproveitaram para apresentar propostas dos trabalhadores.

Riscos à economia foram trazidos pelos Sindicatos, foram pontos discutidos:

Desindustrialização acelerada

Desorganização de cadeias produtivas estratégicas

Ameaça a milhares de empregos formais

Propostas dos trabalhadores

As Centrais Sindicais organizaram suas propostas em cinco eixos estratégicos:

1. Defesa da Produção Nacional

Reforço de medidas antidumping e salvaguardas comerciais para proteger a indústria brasileira da concorrência desleal.

Investimentos em inovação e infraestrutura, com foco em tecnologias críticas como inteligência artificial, semicondutores e hidrogênio verde.

Estímulo às compras públicas com conteúdo local e revisão da Lei de Patentes para ampliar a autonomia tecnológica.

2. Proteção do Emprego e da Renda

Recriação de programas de proteção ao emprego, como o antigo Programa de Manutenção do Emprego e da Renda (PMER), adaptado ao novo contexto global.

Expansão da qualificação profissional, com foco em setores estratégicos como energia limpa, manufatura avançada e logística.

3. Diálogo Social e Negociação Coletiva

Criação de espaços permanentes de concertação entre governo, empresários e trabalhadores, inspirados em modelos europeus de governança tripartite.

Participação ativa de representantes sindicais na formulação de políticas industriais e comerciais.

4. Transição Ecológica Justa

Implementação de um plano nacional de descarbonização com foco na geração de empregos verdes e na requalificação da força de trabalho.

Estímulo à bioeconomia e à economia circular, especialmente na Amazônia Legal, como alternativa sustentável de desenvolvimento regional.

5. Nova Estratégia Comercial

Revisão de acordos internacionais que fragilizem a indústria nacional, com destaque para cláusulas de propriedade intelectual e barreiras técnicas.

Fortalecimento do Mercosul e da cooperação Sul-Sul como pilares de uma política externa voltada à integração produtiva e ao desenvolvimento regional.

Próximos passos

Em declaração conjunta, os líderes sindicais afirmaram que “o diálogo social é essencial para construir soluções negociadas e garantir que a classe trabalhadora seja não apenas sujeita, mas beneficiária do crescimento econômico”.

Segundo fontes do governo, será criado um grupo de trabalho interministerial com participação das centrais sindicais e representantes do setor produtivo para aprofundar as propostas e viabilizar ações emergenciais e estruturantes. A expectativa é que novas medidas sejam anunciadas em seguida.

O encontro dessa quarta-feira marcou um passo importante na construção de uma agenda comum entre governo, trabalhadores e empresários, com foco em soberania produtiva, justiça social e desenvolvimento sustentável.

segunda-feira, 14 de julho de 2025

Nota de Falecimento

Com grande pesar, o SECHSPA comunica o falecimento e convida para os atos fúnebres do sócio e grande apoiador em todas as lutas do Sindicato, Edi Antônio Morais de Oliveira.

Neste momento de dor, unimo-nos à família, amigos e colegas rogando a Deus o conforto necessário para todos e que tenham forças para lidarem com essa perda.

Nossos sinceros sentimentos e fraterno abraço.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Brasil melhora números do mercado de trabalho

 


O que isso significa?

Significa que cada vez mais pessoas estão saindo da informalidade e conquistando direitos como férias, 13º salário e previdência. Significa que o medo do desemprego dá lugar à esperança de crescer na carreira — ou até empreender.

Significa também que o dinheiro está voltando ao bolso do trabalhador: o rendimento médio está em R$ 3.457, e a massa salarial nacional está em alta. Com mais consumo, vem o aquecimento da economia, dos pequenos negócios aos grandes empreendimentos.

Mais que números, estamos falando de gente. Gente que acorda cedo, pega dois ônibus, estuda à noite. Gente que batalha e, agora, vê mais chances de colher os frutos.

O mercado não é perfeito — ainda há desafios. Mas diante dos dados, não há como negar: o Brasil está no caminho do pleno emprego, e cabe à sociedade, aos sindicatos e aos governos garantir que esse avanço se transforme em qualidade de vida duradoura.

Com informações do IBGE

Paz para as famílias gaúchas

 

O Sindicato entende que nunca é demais tocarmos neste assunto: foram 36 feminicídios no RS, neste 1º semestre de 2025.

Agora, ao que se deve esse número tão elevado de mulheres serem mortas simplesmente pelo fato de serem mulheres?

Para os especialistas, os feminicídios ocorrem devido a uma combinação de fatores sociais, culturais e individuais que perpetuam a desigualdade de gênero e a violência contra as mulheres. O ódio, o desprezo e o sentimento de posse sobre as mulheres são motivações comuns, além do inconformismo com a separação e o ciúme. 

O QUE PODE SER FEITO PARA COMBATER O FEMINICÍDIO?

Educação e conscientização: e é por isso que precisamos debater a refletir a cada vez mais sobre este tema. No trabalho, na escola e em família.

Fortalecimento das leis e políticas: em entrevista hoje ao Jornal do Almoço (RBS TV, 11/7/25)) a Deputada Federal Fernanda Melchiona disse que as Patrulhas Maria da Penha estão salvando muitas vidas e, por isso, precisam ser incentivadas com recursos financeiros e humanos.

Também é importante a implementação de leis eficazes para garantir a punição do agressor e a justiça e proteção às mulheres.

Apoio às vítimas:

Garantir o acesso a serviços de apoio, como abrigos, acompanhamento psicológico e jurídico, e promover a autonomia econômica das mulheres. 

Combate à impunidade:

Assegurar que os autores de violência e feminicídio sejam responsabilizados por seus crimes, com punições adequadas e processos judiciais eficientes. 

IMPORTANTE

O feminicídio é um crime que pode e deve ser combatido, com ações que promovam a igualdade de gênero e a proteção das mulheres. 

Caso você tenha conhecimento de casos ou sofra com a violência doméstica, perca do medo e ajude a evitar que isso evolua para o extremo, ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), ou denuncie diretamente à polícia civil (fone 190) ou Brigada Militar (fone 193 – Bombeiros).

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Você ainda duvida de que os Sindicatos são importantes? Confira.

Muito se tem notícia na mídia sobre Sindicatos fajutos, que enganam trabalhadores e aposentados. Mas você já reparou que o noticiário jamais conta as boas iniciativas e/ou entrevista sindicalistas sérios para falar sobre Sindicatos combativos e atuantes? Vamos refletir um pouco sobre a importância dos Sindicatos sérios, que trabalham diuturnamente para manterem e ampliarem direitos das categorias que representam.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Canal dá importante recado aos trabalhadores

Os jornalistas de entretenimento Matheus Laneri e Ciro Hamen, do canal “O Brasil que deu certo”, no Youtube, ao comentar na live desta quarta-feira, 4/6, uma notícia do portal Metrópoles sobre a polêmica envolvendo o Padre Fábio de Melo e um trabalhador da rede de cafeterias Havanna, que foi demitido por conta da repercussão do caso, falaram muito sério e deram um importante recado aos trabalhadores. Confira no vídeo a seguir:


A informação contida no vídeo acima foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sitratuh), por meio do Instagram.

Entenda a polêmica

Tudo começou quando Fábio de Melo relatou em um vídeo no Instagram que ele e um amigo compravam um doce de leite na cafeteria da Havanna quando perceberam divergência entre o preço anunciado na prateleira e o valor cobrado no caixa.

Segundo ele, ao questionar o gerente do estabelecimento, recebeu uma resposta grosseira e arrogante. E o Padre foi para as redes sociais onde tem 26 milhões de seguidores fazer desabafos sobre o caso.

A fala do padre, mesmo sem citar nomes, acabou atingindo diretamente Jair José Aguiar, o gerente da loja em questão. 

Após o vídeo viralizar, imagens internas da cafeteria circularam nas redes sociais, o que, segundo Jair, o expôs indevidamente.

— Até poucos dias atrás eu era apenas um trabalhador comum. 

Jair nega que tenha tratado o padre de forma grosseira. Segundo ele, houve um mal-entendido na conversa, mas não houve ofensa ou desrespeito.

Sindicato vê erro da empresa e questiona conduta

Em nota pública, o Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Criciúma e Região Sul de Santa Catarina (Sitratuh) criticou a conduta da Havanna, acusando a rede de agir sob pressão da repercussão online. 
Para o sindicato, a empresa não se preocupou em apurar os fatos antes de demitir o gerente e tentou apenas proteger sua imagem pública. (Entenda a polêmica - com informações da GZH)